sábado, novembro 19, 2005

SE BASTASSE UMA CANÇÃO




















"Se bastasse cantar com ternura pra acalmar esses dias
Em que os homens perderam a doçura, de cantar morreria
Mais quem sou eu? Mais quem sou eu?
Simples cigarra em que a voz é escrava da melodia


Se bastasse a canção da esperança pra inundar de alegria
A tristeza de nossas crianças, de cantar morreria
Mas quem sou eu? Mais quem sou eu?
Simples cigana nas sendas profanas da poesia


Se bastasse cantar compassiva pra aplacar a agonia
Nessas terras de gente cativa, de cantar morreria
Mas quem sou eu? Mas quem sou eu?
Simples agente da estrala regente das sinfonias


Ë preciso muito, muito mais gente cantando
É preciso muito, muito mais
É quase um esforço sobre-humano
pra conseguir mudar os planos
É preciso muito, muito mais gente cantando
É preciso muito, muito mais
Cantar a paz no mundo inteiro
É quase um esforço derradeiro


Se bastasse cantar com brandura pra estancar a sangria
Pro universo viver com candura, de cantar morreria
Mas quem sou eu? Mas quem sou eu?
Simples cantante das noites dançantes, das fantasias


É preciso muito, muito mais gente cantando
É preciso muito, muito mais
Cantar, cantar que ainda é tempo uma canção sem sofrimento
É preciso muito, muito mais gente cantando
Ë preciso muito, muito mais
Cantar com o céu, com os movimentos,
Cantar com a luz, com os elementos
Enquanto espero sigo cantando, e cantando e cantando eu vou vivendo "

3 comentários:

Anônimo disse...

“A essência da felicidade é não ter medo. O medo é a ilusão que cria a sensação de estar separado do falso sentido de isolamento. Se hoje você se sentir temeroso é porque esqueceu da realidade de sua existência. Você é igual a todas as pessoas e elas são necessárias umas para as outras. Devemos ser humildes o suficiente para admitir que não conseguimos viver sozinhos” (Gabriel)

Igor Maciel disse...

Nossa, seu blog sempre show!
Adoro suas poesias...

Admiro mto pessoas q tem esse talento q vc tem!
Parabéns!
Bjão!

(...)

Anônimo disse...

nao sei o q é cantar