domingo, maio 22, 2005



"Ando tão à flor da pele
Que qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão a flor da pele
Que teu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do juízo final
Um barco sem porto
Sem rumo sem vela
Cavalo sem sela
Um bicho solto
Um cão sem dono
Um menino um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicído"

E se eu tentei secar minhas lágrimas, gelar meu coração...
E se eu quis fazer de morta, seguir somente a minha razão
Eu não posso, não consigo...
E sou a pele... sou a flor
sou a lagrima que rola por qualquer motivo
sem importar o tipo de dor... ou de amor
enfrentando a erosão da palavra maldita... mal dita.
sou o traço fino da pegada que segue em frente...